Evangelista Valdir Davalos. Fascínio.
O fascínio tomou conta dos olhos de Eva em Gn 3.6. fascínio é enfeitisamento. A serpente era uma encarnação de Satanás. Tentação (3:1-6) O tentador. Deus não é o autor do pecado nem tenta as pessoas para que pequem; esse é o trabalho do demónio (Tg 1:13). Já vimos que Satanás caiu em pecado antes da obra de Géne-
sis 1:3ss. Originalmente, ele era um bonito anjo que se regozijava com a criação de Deus (Jó 38:4-7), mas ele pecou e foi julgado por Deus (Is 14:12-17; Ez 28:11-19). Observe que Satanás veio a Eva na pele de Uma serpente, pois é mascarado e não aparece para as pessoas com Seu caráter verdadeiro., Em Genesis 3, Satanás é a serpente que engana (2 Co 11:3); em Génesis 4, ele é o mentiroso homicida (Jo 8:44). Temos de ter cuidado para evitar os caminhos enganosos dele.
O alvo dele.
Satanás mira a mente de Eva (2 Co 11:1-3; 1 Tm 2:9-15) e consegue enganá-la. A mente do homem é uma parte de seu ser que foi cria-da à imagem de Deus (Cl 3:9-10).Assim, Satanás ataca Deus quando ataca a mente humana. Satanás usa mentiras. Ele é mentiroso, o pai da mentira João 8:44). Satanás ele é sagaz é a sua personalidade isso significa que ele é inteligente. Satanás é também malévola, vindo do latim malévolo significa aquele que quer o mal. Mesmo que sinônimo de maligna Maliciosa.
Satanás deduziu Eva com o seu poder. Satanás enfeitiçou Eva com seu poder, isso é fascínio atrativo atraente.
Fascínio descreve um forte encantamento ou no mesmo encanto. Encantamento envolve admiração, deslumbramento ou interesse profundo por algo ou alguém, sensação de atração irresistível ou sedução.
Em João 13.2 o diabo induz judas. induz aparentemente mostrando que algo é bom mas na realidade não é. Lá na frente tem consequência o bom é quando se arrepende.
Outra ação de seduzir do diabo, foi Dallila uma filisteia. Induzir ,é, ou significa; levar, persuadir, ou encorajar alguém a fazer algo, causar ou provocar inspirar por meio de raciocínio lógico. Juizes 16.5.
Outro que foi seduzindo ou enganado pelo o diabo foi Abraão, foi tentado pela sua razão tentadora Gn 12,10.
Temos também o exemplo de Jacó caiu na sedução de Labão. Labão conseguiu enganar Jacó e induziu ele a erro, Gn 29,16 há casos que a pessoa não percebe que é ação do inimigo. ou maligno.
Davi por exemplo caiu também no fascínio no poder do feitiço. O poder do fascínio é a atração irresistível que algo ou alguém exerce, vindo da beleza, mistério ou desafio, gerando um forte encanto e influência profunda, capaz de prender a atenção e despertar um desejo intenso de saber mais, podendo levar a admiração ou até mesmo obsessão, dependendo da combinação de elementos conhecidos e desconhecidos que provocam uma emoção estética poderosa no cérebro. Lembra aqui a armadura de Deus: Ef 6.17. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Acabe e Jezabel. Jezabel teve uma forte influência de fascínio sobre Acabe. Uma mulher ávida por poder e manipuladora. Ela seduziu de tal forma que, Ele consentiu com os planos malignos de sua esposa, como o assassinato de Nabote para tomar sua vinha. 1 Reis 21 as.
Salomão um rei que se deixou persuadir foi capturado irresistivelmente foi pego pelas paixões e pelo olhar.1 Reis 11...
Outros exemplos de fascínio.
• Jonas: Deus ordenou que Jonas fosse pregar em Nínive, uma cidade inimiga de Israel. No entanto, Jonas, movido pelo preconceito e desobediência, tentou fugir de navio para Társis, para longe da presença do Senhor. Ele foi confrontado por Deus através de uma grande tempestade e um peixe gigante.
• Elias: Embora fosse um profeta poderoso que desafiou os profetas de Baal, após seu grande triunfo no Monte Carmelo e a ameaça de morte da Rainha Jezabel, Elias sucumbiu ao medo e fugiu para o deserto, expressando desespero e desejando a morte. Isso demonstra um momento de fraqueza humana e desânimo, que pode ser visto como um "fascínio" pelo desespero ou autopiedade.
• Moisés e Arão: Mesmo não sendo profetas no sentido estrito de escritores proféticos, eles foram líderes e porta-vozes de Deus. Moisés pecou por impaciência e desobediência quando, em vez de falar com a rocha para que saísse água, ele a feriu duas vezes com o bordão, o que o impediu de entrar na Terra Prometida.
• No Novo Testamento, a palavra “fascínio” (ou “fascinar”) é usada em um sentido negativo, referindo-se a ser enganado, enfeitiçado ou seduzido por falsas doutrinas ou pelo mundo, afastando-se da verdade de Cristo.
Em Gálatas ouve um fascínio coletivo. Gálatas 3:1,2.
1. Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?
2. Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Li um comentarista ele diz:
Na questão do fascínio; No grego é baskaino, “invejar” embora neste texto o sentido seja “fascinar” ,exercer certa influência que vence os sentidos intelectuais e espirituais. Provérbios 23.6. provérbios 28.22. Marcos 7.22. São olhos mau. Em Gálatas o sentido a idéia é de olho grande. Mas é verdade que algumas pessoas possuem estranho poderes, talvez vinculados com algumas modalidades de hipnotismo,que podem forçar outras pessoas a agirem, mesmo sem terem disso a menor consciência. Foi perante os olhos dos crentes Gálatas que Cristo foi exposto em espetáculo; mas a sua glória divina não impediu que alguém usasse “olhos maus “ ,ou alguma influência maligna semelhante a isso; o fascínio de que foram vitimados alguns crentes gálatas, naquela crise, foi atribuído ao efeito maléfico de algum poder maligno misterioso. É evidente que Paulo acreditava na existência e atuação de poderes malignos, os quais podem aceitar as pessoas. Até mesmo na idolatria comum ele via tais efeitos, segundo também se depreendia da doutrina judaica comum. Ver 1Co 10.20. Paulo também entendia que os poderes malignos são numerosos e habitam em dimensões espirituais que podem ter contato com os homens. Ver Ef 6.12. Comentário de Champlin.
Comentário de William Barclay.
No versículo 1 Paulo fala do olho grande. Os gregos temiam muito
o malefício feito por um olho grande.
Comentário de Mody:
O Argumento da Experiência (dos Gálatas). 3:1-5. Aqui o apóstolo declara que a experiência dos seus leitores, começando com a fé em Cristo crucificado e confirmado pelo dom do
Espírito Santo, fica inteiramente fora da esfera da Lei. Iriam eles agora renunciar à perfeição da provisão divina, ele pergunta, pela loucura de seus próprios esforços? Eles deviam estar fascinados, vítimas de alguma feitiçaria (cons. 1:7). À vista de sua dramática pregação do Cristo crucificado quando estivera entre eles (cons. I Co. 1: 23; 2:2), sua mudança de atitude parecia estranha. Teriam eles se esquecido de sua primeira e viva
impressão? 2,3. Depois de aceitar a Cristo viera o dom do Espírito (cons. Gl. 4:4-6; Ef. 1:13), de modo nenhum baseado na guarda da lei como um esforço da carne (cons. Gl. 5:18, 19).
Extraído do Monergismo.com
Satanás como cabeça dos demônios.
“Satanás” é o nome pessoal do cabeça dos demônios. Esse nome é mencionado em Jó 1.6, onde “os anjos vieram apresentar-se ao SENHOR, e Satanás também veio com eles” (v. tb. Jó 1.7—2.7). Aqui ele aparece como o inimigo do Senhor que traz severas provações para Jó . De modo semelhante, ao final da vida de Davi, “Satanás levantou-se contra Israel e levou Davi a fazer um recenseamento do povo” (1 Cr 21.1). Além disso, Zacarias teve uma visão do “sumo sacerdote Josué diante do anjo do SENHOR, e Satanás, à sua direita, para acusá-lo” (Zc 3.1). O nome “Satanás” é uma palavra hebraica (s ãtãn) que significa “adversário” . O NT também usa o nome “Satanás”, tomando-o simplesmente do AT. Assim, Jesus, em sua tentação no deserto, fala a Satanás diretamente, dizendo: “Retire-se, Satanás!” (Mt 4.10), ou “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago” (Lc 10.18).
A Bíblia usa também outros nomes para Satanás. Ele é chamado: “Diabo” (somente no NT: Mt 4.1; 13.39; 25.41; Ap 12.9; 20.2; etc.); ”serpente” (Gn 3.1,14; 2Co 11.3; Ap 12.9; 20.2); ”Belzebu” (Mt 10.25; 12.24,27; Lc 1 l.15); ”o príncipe deste mundo” (Jo 12.31; 14.30; 16.1 l), ”príncipe do poder do ar” (Ef 2.2), ou “o Maligno” (Mt 13.19; 1Jo 2.13). Quando Jesus diz a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt 16.23), ele reconhece que a tentativa de Pedro de tentar preservá-lo do sofrimento e da agonia da cruz é realmente uma tentativa de impedir Jesus de obedecer ao plano de seu Pai. Jesus percebe que a oposição, em última instância, não vinha de Pedro, mas do próprio Satanás.
Amados eu Evangelista Valdir Davalos escrevi esse artigo citando algumas fontes que realmente batem com as minhas pesquisas que fiz sobre esse tema. De fato não sou um homem melhor do que ninguém por ser um cristão fui assediado e tentado com o fascínio de Satanás. Por isso escrevo esse texto com base em minha experiência de vida. Creio que tudo é da permissão da soberania de Deus para o amadurecimento. Amadurecimento é um processo contínuo de desenvolvimento pessoal, intelectual e emocional, que envolve aprender a lidar com experiências.
Com essas experiências que tive deixo aqui algo mais sobre fascínio o qual já fui vítima.
O Ataque Inesperado: Respondendo aos Dardos do Inimigo.
Irmãos e irmãs em Cristo,
Hoje, quero falar sobre uma realidade que todos nós, como cristãos, enfrentamos: o ataque implacável do inimigo. A Palavra de Deus nos adverte repetidamente sobre as estratégias de Satanás, que, como um leão rugindo, busca a quem possa devorar (1 Pedro 5:8). Ele não é um inimigo passivo; ele atira seus dardos inflamados, suas flechas envenenadas, seus projéteis explosivos de fogo contra nós, sem cessar. Às vezes, o impacto é direto e devastador, outras vezes, um mero raspão que ainda assim deixa sua marca. Mas a verdade é: o inimigo está sempre à espreita, buscando brechas em nossa armadura espiritual.
O texto que me inspira hoje é a descrição vívida dos ataques sofridos pelo povo de Israel. Assim como eles, muitas vezes, somos surpreendidos. Pensamos estar seguros, talvez dentro dos muros da igreja, protegidos pela fé, e de repente, o ataque chega. Um acontecimento inesperado, uma palavra cruel, uma doença repentina, uma perda financeira; essas são apenas algumas das "flechas envenenadas" que o inimigo pode lançar. Israel, com todo o seu poderio militar, seu “domo de ferro”, sua tecnologia de ponta, ainda sofreu os golpes do inimigo. A sofisticação de suas defesas não os impediu de serem atacados, demonstrando a astúcia e a implacabilidade de nossos oponentes espirituais.
A analogia com Israel nos ensina uma lição crucial: a segurança não reside em nossas capacidades, mas na nossa dependência de Deus. Podemos ter os melhores planos, as melhores estratégias, os recursos mais avançados, mas isso não nos imuniza contra os ataques. A verdadeira proteção vem da armadura de Deus (Efésios 6:10-18), que inclui a verdade como cinto, a justiça como couraça, o evangelho da paz como calçado, a fé como escudo, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
Quando o ataque vem, e ele virá, o que devemos fazer? Assim como Israel reagiu ao ataque palestino, devemos responder com firmeza e fé. A resposta não é a passividade, mas a ação. Não devemos ficar paralisados pelo medo, mas recorrer às armas espirituais que Deus nos forneceu:
A oração: É a nossa linha direta de comunicação com o nosso Pai Celestial. Em momentos de tribulação, a oração é o nosso refúgio e a nossa força.
A Palavra de Deus:** É a nossa espada, capaz de cortar as mentiras e as artimanhas do inimigo. Meditar na Palavra nos fortalece espiritualmente e nos dá sabedoria para enfrentar os desafios.
A comunidade: Somos membros de um corpo, e em momentos de dificuldade, precisamos uns dos outros. A igreja é o nosso suporte, nosso refúgio e a nossa força.
A fé inabalável: Mesmo quando tudo parece perdido, a fé em Deus é o nosso alicerce. É a nossa confiança inabalável em Sua soberania e em Seu amor. ( Evangelista Valdir Davalos).