sábado, 7 de fevereiro de 2015

O carnaval é uma festa pagã .Qual é objetivo do carnaval, qual a sua finalidade?



A ORIGEM DO CARNAVAL.

ORIGEM E COMEMORAÇÕES DO CARNAVAL

O carnaval tem a sua origem em épocas e civilizações muito antigas, derivando a sua comemoração de crenças e costumes de vários povos. Os festejos atuais tem suas raízes em comemorações muito antigas, sendo adaptadas a cada povo e cultura. Vejamos as linhas gerais dessa origem e comemoração nos diversos povos e cultura no decorrer da historia da humanidade:
No Egito antigo
Em tempos remotos, ou Egito festejava suas grandes divindades, o boi Àpis e Ísis com grandes celebrações populares nestas o povo participava com procissões e oferendas, musicas e danças num misto de devoção e euforia coletivas, prestando homenagem a essas divindades tão estimadas. Especificamente na festa ao boi Ápis, os egípcios pintavam um boi branco com vários símbolos e cores, o cortejavam festivamente pelas ruas, com toda a sociedade egípcia fantasiada ou mascarada e em grande devassidão, até que finalmente no rio Nilo afogassem esse boi. E a deusa Ísis também era homenageada com folguedos populares, com pompa, devoção e euforia dos seus adoradores.
NA GRÉCIA ANTIGA
Os gregos foram a civilização mais intelectual do mundo antigo, não só criando e desenvolvendo uma cultura nova, como também assimilando e reformulando conceitos e costumes de outros povos. Em matéria de costumes religiosos, eles criaram e viveram em função de uma mitologia tão diversificada, que não havia nada no seu cotidiano que não fosse regido por uma divindade especifica. E nessa diversidade de crenças e celebrações algumas divindades tinham seus cultos que consistiam em festins de grande euforia popular, como no caso do culto a Dionísio, considerado filho de júpiter. Dionísio era do deus do vinho e em sua homenagem o povo bebia e se embriagava, saia em grandes procissões com toda sensualidade e devassidão.
NO IMPÉRIO ROMANO
O império Romano, englobando muitas nações com seus vários costumes, sintetizou muito deles em certas comemorações novas, ou apenas adaptou os mesmo para sua mentalidade ou interesses próprios. È por isso que os deuses da mitologia antiga tem nomes gregos e latinos.
A Roma antiga era cheia das mais variadas diversões para agradar a todos, e assim tinha seus muitos carnavais Deu outra forma á crença e comemoração gregas a Dionísio transformando-o em Baco e celebrando-lhe os famosos “bacanais”
E meados de dezembro realizavam –se as “Saturnais”, que eram festividades a saturno, que segundo a crença geral era do deus expulso do  Olimpo, tornando-se o doador da alegria, em contraposição à miséria e pobreza, tão comuns na sociedade daquele tempo. fevereiro celebravam as “lupercais”, que eram cortejos dos sacerdotes do deus Pã chamados “lupercos”,que despidos e sujos de sangue agitavam as multidões. Em março comemoravam com grande algazarra a festa ao deus Baco, os conhecidos “bacanais”romanos, que possivelmente eram a maior celebração popular antiga, em que seus participantes embriagados cometiam todos os devaneios possíveis. Nessas festas os participantes, tais como os hindus, usavam mascaras e invocavam seus antepassados mortos e lhes celebravam homenagens. Em todos esses festins o Império Romano praticamente parava, para que o povo ficasse por conta das comemorações. As diversas classes sociais se misturavam desfazendo-se a desigualdade, a ordem publica era quase abolida, escolas, tribunais e repartições publicas do governo fechavam suas portas, a imoralidade e a libertinagem ficavam liberadas. E como usava-se mascaras e fantasias, era difícil identificar os participante em seus devaneios!
 Nesta celebração abolia-se a decência, e o povo extravasava suas euforias sufocadas pela moral de outras épocas do ano, escarnecia-se das realidades gerais do seu cotidiano, e numa total liberdade de expressão física e verbal, sem restrição alguma dramatizava e até ridicularizava tudo que era considerado motivo pra farras. Acredita-se que a origem dos carros alegóricos seja a maneira de ridicularizar os carros dos generais romanos e suas entrada triunfais após as grandes vitórias militares...
Como Roma influenciou tantos povos e culturas, o seu carnaval foi exportado para grande parte do mundo, sendo celebrado em cada lugar com os estilos próprios dos povos que o incorporaram ao seu folclore local.
E no decorrer da historia, mesmo com o advento do Cristianismo, o Carnaval não foi abolido das celebrações anuais. Autoridades eclesiásticas de grande expressão como Tertuliano,Cipriano e Clemente de Roma se posicionaram contra tal costumes, mas mesmo assim o Carnaval continuou e chegou inclusive a ser incentivado e patrocinado pelo Papa Paulo II, pois em meados do século XV  durante seu pontificado, perto do seu palácio, na Via Lata, se celebrava os festejos carnavalescos com mascaras, corridas de cavalos, carros alegóricos e batalha de ovos, farinha e água entre os participantes!

O CARNAVAL É FESTA IDÓLATRA PARA dEUSES PAGÃOS

Uma séria razão para o cristão não participar do carnaval é devido a origem, essência e motivos antigos ou modernos dessa festa, pois antes de se tornar um folclore ela era feita para divindades pagãs, sendo essencialmente idolatra, e com motivações extremamente contrarias à conduta cristã. Uma simples avaliação dessa festa evidencia que sua celebração não é própria para quem conhece e serve ao senhor, pois ele diz em sua palavra...”todos os deuses dos povos não  passam de ídolos”, (Sl.96:5).Realmente, os povos criaram seus ídolos pagãos e alguns deles sendo servidos com o Carnaval. O cristão não pode se comportar assim.
Tristes são as referencias bíblicas, que descrevem as abominações praticadas pelo povo de Deus nessa área de festividade idólatras: ”... se mesclarem com as nações e lhes aprenderam as obras; deram culto a seus ídolos os quais se lhes converteram em laço”, “... com deuses estranhos o provocaram a zelos, com abominação O irritaram. Sacrifícios ofereceram... não a Deus”,(Sl.106:35-36; Dt.32:16-17). E o pior de tudo é que tais sacrifícios e cultos, segundo o senhor Deus, eram essencialmente para ‘demônios’, (Dt.32:17;Lv.17:7;Sl. 106:37; I Co.10:19-22).
O cristão não participa do carnaval pois não serve a ídolos, sendo assim fiel à ordem divina: “ Ao senhor teu Deus adorarás, e só a Ele darás culto”, (Mt.4:10).
O CRISTÃO É ALHEIO A DEUSES E COSTUMES PAGÃOS
O servo de Deus não se envolve com o paganismo, com seus deuses, crenças ou costumes. Sendo o Carnaval algo essencialmente pagão, por questão de amor e fidelidade ao senhor. O cristão é alheio a essa celebração. Ao se comportar assim, o cristão está obedecendo ao mandamento do senhor dado ao seu povo desde o passado em relação Às nações pagas da antiga Canaã: “Quando entrares na terra que o senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos”, (Dt.18:9); “Guarda-te, que te não enlaces em imitálas...e que não indagues acerca de seus deuse, dizendo: assim como serviram estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu “, (Dt.12:30). Os israelitas infelizmente imitavam os pagãos, pois Moisés quando este estava no monte para receber a lei, decidiram fazer um bezerro de ouro, oferecer sacrifícios e festejar com cânticos e danças, pois o povo “... assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se”,(Ex.32:1-8,18-21),ta como faziam os egípcios pagão com quem conviveram.Tempos depois, esse mesmo povo,agora já estabelecido na terra prometida, se rebela contra Deus, que os pune com o cativeiro, que segundo ele era porque”...seguiram ídolos e se tornaram vãos, e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o senhor lhes havia ordenado que não imitassem”,(II Rs.17:15). Na era apostólica, os moradores pagãos de listra, quando prepararam um verdadeiro Carnaval, foram advertidos por Paulo e Barnabé, no sentido de que toda expressão de culto à manifestação idólatra são “cousas vãs”, e que esses que assim se comportam devem se converter ao Deus vivo e Criador supremo.(At.14:13-15).
Portanto, o cristão é alheio ao Carnaval porque não imita os costumes dos que estão ao seu redor, sendo conhecendo do que o senhor abomina essas celebrações pagãs, e que na sua ira executa justo juízo sobre os que o trocam por ídolos pagãos e suas manifestações de culto ao festividades profanas.

O CARNAVAL É FESTA ESSENCIALMENTE CARNAL
Outra razão tem o servo de Deus para não participar do Carnaval: é porque tal festa é a grande celebração pecaminosa da carne. De todas as comemorações o Carnaval é a maior expressão de sensualidade profana, quando se dá vazão à  toda forma de manifestação carnal no que se refere ao erótico, bizarro e ridículo, promovendo assim a imoralidade e devassidão. É uma festa tão desregrada que os governos reconhecem a necessidade de conter a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis, e também providencia meios de minimizar ou atender transtornos oriundos de desordens gerais ocorridas nessa comemoração. Todos os anos, após o Carnaval se contabiliza os tristes resultados conseqüentes dessa festa, quanto à toda sorte de prejuízos morais , sociais, físicos e financeiros, muitos dos quais sem possibilidade de serem reparados.
O cristão está no Espírito e não na carne, pois os que estão na carne não podem agradar a Deus,(Rm.8:8-9); e tem como ordens divinas: “Não ameis o mundo, nem as cousas que há no mundo... porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do pai, mas do mundo”, (I Jo.2:15-16). “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as”, (Ef.5:11); “ ...nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscência”,

Conclusão:

O carnaval é a grande festa da humanidade, sobressaindo às demais celebrações populares. Todos os anos é a comemoração tão espera e, independente de vises e dificuldades, é o festejo mais expressivo do ano. De origens tão remotas, influenciado pelas culturas mais diversas, tem se firmado como folclore vivo no decorrer da história. Celebrado originalmente para deuses da mitologia pagã ou como expressões dos apetites carnais, neste festim se extravasa as euforias ou desabafos populares das mais diversas formas. Visto por muitos como uma demonstração de alegria, é comemorado por todas classes sociais, tornando-se uma diversão comum a muitos povos.
Diante de tal realidade, o cristão avalia essa festa pelo prisma da verdade bíblica, e se posiciona como alheio a tal celebração, convicto de que sua conduta cristã não se harmoniza como Carnaval. Quem conhece, ama e serve a Deus, tem o discernimento espiritual para entender que o carnaval é festa profana e pagã, oriunda de homenagens a falsos deuse, e expressão dos sentimentos carnais contrários à boa conduta moral, pois nessa festa se extravasa toda as manifestações dos prazeres sensuais, uma promoção de imoralidade, como também se escarnece e ridiculariza tudo e todos.
O servo de Deus vive dentro de um contexto cultural e não é alguém alienado; porém aceita e vive somente aquilo que não contradiz a sua fé. Nesse particular do carnaval, a sua essência e pratica são muito mais que um simples folclore, e contraria completamente os princípios da fé e ética cristã, e o sevo de Deus não pode abrir mão desses princípios sagrados para se associar com tal celebração profana e inconveniente.
Deus deseja a santificação de cada um de nos seus servos, nos encaminhando às veredas da sua graça e conhecimento, e o Carnaval é, em sua essência e pratica, contrario a tudo isso, razão pela qual não somos participantes do mesmo. Tudo o que o Carnaval promove, oferece ou expressa, não serve para a vida cristã, antes, são coisas que reprovamos e das quais fugimos.
É assim que encaramos o Carnaval, como festa imprópria a todo aquele que se firma nos bons preceitos da vida cristã genuína e da moralidade séria, nobre e respeitável. E mais, devido a fascinação que temos por Jesus e gosto pela nova vida que dEle recebemos, as profanações e manifestações da natureza carnal não fazem mais parte da nossas conduta, que agora é pra servir ao senhor, e usufruir das maravilhas do seu reino.


Fonte: Livro Resposta da fé cristã (Rer :  Salvador Moisés da Fonseca)

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